O processo de beatificação começou em 1993 e teve a
autorização do Vaticano publicada em maio deste ano, pelo Papa Bento XVI,
através do decreto do milagre devido à intercessão da madre.
Madre Bárbara nasceu em 1818, em Viena, Áustria. Desde
pequena mostrava fé e amor a Deus. Foi expulsa de seu país devido à perseguição
religiosa, movida pela revolução liberal de 1848. Acompanhada por 21 moças,
Bárbara Maix embarcou rumo ao Brasil e, já no Rio de Janeiro, em 08 de maio de 1849, fundou a
Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, atuando nas áreas da
educação e saúde dos órfãos, crianças e mulheres pobres. No Rio Grande do Sul,
assumiu um asilo em Pelotas e a roda dos excluídos da Santa Casa de Porto
Alegre.
Madre Bárbara Maix viveu 14 anos na capital gaúcha e
retornou ao Rio de Janeiro, onde faleceu no dia 17 de março de 1873, aos 54
anos. Seus restos mortais estão depositados na Capela São Rafael, em Porto
Alegre.
O Milagre
No dia 10 de julho do ano de 1944, Onorino Ecker tinha
apenas quatro anos e se aquecia ao redor do fogo com seus irmãos em sua casa em
Caxias do Sul. Uma panela de água fervendo estava pendura numa corrente sobre o
fogo. Um dos irmãos bateu na corrente e a água derramou. O vapor e a cinza
vieram por cima de Onorino, que caiu nas brasas. O menino sofreu queimaduras de
terceiro grau. Já no hospital, as unhas caíram e ele sofreu convulsões. Os
médicos acreditavam na recuperação. Então a Irmã Dulcídia Granzotto, enfermeira
da Congregação do Imaculado Coração de Maria, pais e amigos iniciaram uma
novena, invocando a intercessão de Bárbara Maix. Após 15 dias, Onorino deixou o
hospital completamente curado, sem nenhuma cicatriz.
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