quarta-feira, 1 de abril de 2015

SEMANA SANTA

A Semana Santa é o centro, o cume de todo o Ano Litúrgico, por celebrarem-se nela os grandes mistérios da nossa Redenção.

TRÍDUO PASCAL

O tríduo Pascal começa com a missa vespertina da Ceia do Senhor, alcança seu cume na Vigília Pascal e se fecha com as vésperas do Domingo de Páscoa.

Esses três dias, formam uma unidade, e como tal devem ser considerados. Por conseguinte, a Páscoa Cristã consiste essencialmente em uma celebração de três dias, que compreende as partes sombrias e as facetas brilhantes do mistério salvífico de Cristo. As diferentes fases do mistério pascal se estendem ao longo dos três dias como em um tríptico: cada um dos três quadros ilustra uma parte da cena; juntos formam um tudo. Cada quadro é em si completo, mas deve ser visto em relação com os outros dois.

QUINTA-FEIRA SANTA

Abertura do Tríduo Sagrado. Neste dia comemoramos a Última Ceia, na qual Jesus nos deu o Mandamento novo da Caridade e instituiu a Santa Missa, a Comunhão e o Sacerdócio Católico.

Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés: com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.

Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.

A Homilia desta missa fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo.

SEXTA-FEIRA SANTA

Dia do grande luto da Igreja: dia da Paixão e Morte de Nosso Senhor, dia de jejum e abstinência. 

Neste dia não se celebra a Santa Missa: a Paixão de Jesus é recordada na Solene Ação Litúrgica.

Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.

Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.

SÁBADO SANTO

É a noite mais sagrada de todo o ano litúrgico, quando a Santa Igreja vela em oração, esperando o triunfo de Nosso Senhor.

Cinco elementos compõem a liturgia da Solene Vigília Pascal: a Bênção do fogo novo e do Círio Pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a Bênção da Água Batismal e a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística.

No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a "Vigília Pascal". Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É chamada "A mãe de todas as santas vigílias", porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte.

DOMINGO DE PÁSCOA - Ressurreição, a vitória de Cristo Nosso Senhor

O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor.

Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus.

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