terça-feira, 29 de janeiro de 2013

CREDO, DOMINE, (Hino Oficial do ANO DA FÉ)



A Paulus Editora apresenta o Hino Oficial do Ano da Fé: "Credo, Domine, adauge nobis fidem" - divulgado pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização.

Com tradução e adaptação para língua portuguesa do Pe. António Cartageno, o hino é interpretado pelo Coro da Catedral de Lisboa e as suas crianças, com a direção musical do Prof. Luís Filipe Fernandes, acompanhados ao órgão por António Duarte, e pelos instrumentos de flauta com Alzira Trindade, clarinete por Ana Marques e trompete com Edgar Albuquerque.




segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ano da Fé

Vanildo Luiz Zugno: Ano da Fé: 


Compartilho abaixo uma Apresentação de Power Point que tenta, de forma sintética, expor e compreender o conteúdo da Motu Proprio Porta da Fé

sábado, 26 de janeiro de 2013

Campanha da Fraternidade 2013 - Hino CF 2013 Oficial



HINO CF 2013


1 - Sei que perguntas, juventude, de onde veio
Teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
Eu fiz brotar em ti desde o materno seio
Essa vontade de mudar o mundo inteiro.


Refrão:
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Eu tenho fome de justiça e de amor,
Quero ajudar a construir um mundo novo.
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Para formar a rede da fraternidade,
E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade.
Eis-me aqui, envia-me Senhor! (2x)

2 - Levem a todos meu chamado à liberdade
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados.


Refrão

3 - Para salvar a quem perdeu a esperança
Serei a força, plena luz a te guiar.
Por tua voz eu falarei, tem confiança,
Não tenhas medo, novo Reino a chegar!


Refrão


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Site da JMJ terá a Leitura Orante em linguagem jovem

lectio_noticia_JMJUm novo instrumento de preparação para a Jornada Mundial da Juventude Rio2013 estará disponível para os jovens a partir do próximo mês. É o canal “Prepara-se”, que todo mês, até a JMJ, disponibilizará conteúdos para a formação espiritual dos peregrinos, como a Lectio Divina jovem, que é a Leitura Orante voltada para os jovens, com um tema diferente a cada mês.
Segundo padre Anísio José Schwirkowski, que reuniu esse conteúdo, seguindo o lema da JMJ Rio2013, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações (Mt 28, 19), a Lectio Divina tem o objetivo de  preparar o coração do discípulo no encontro com o Mestre. “Muitas vezes, num encontro, a coisa mais bonita é a preparação. O evento tem outro gosto quando você se prepara bem. Então, queremos formar o coração do discípulo com a Palavra. É ouvindo a Palavra, partilhando-a e colocando-a em prática que se vai formando o discipulado”, destacou.
No canal, serão publicados o subsídio para os jovens realizarem a Lectio Divina e um manual com orientações para os guias, que são aqueles que conduzirão as reuniões. Entre as dicas, estão o tamanho ideal do grupo, que deve ter de 10 a 15 pessoas, a necessidade de uma preparação cuidadosa de cada encontro pelos guias e a utilização das novas mídias, sobretudo as redes sociais, para o contato constante entre os integrantes do grupo.
De acordo com o sacerdote, esta Lectio Divina jovem foi preparada por especialistas. “Um biblista que já esteve mais de 20 vezes na Terra Santa escreveu os comentários para cada Lectio Divina de forma exclusiva. Então, são comentários novos. E também as dinâmicas que são sugeridas para os guias foram preparadas também por um especialista”, disse.


Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/11195-site-da-jmj-tera-a-leitura-orante-em-linguagem-jovem


O Papa Bento XVI explica o que é a fé


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

As bodas em Caná (João 2,1-11)


No início do tempo comum, a Igreja nos oferece uns dos textos mais bonitos do evangelho de João.


Depois da passagem de Jesus pelo deserto, do encontro com o Batista e seus primeiros discípulos, o evangelista nos conduz a uma festa de casamento em Caná de Galiléia, uma simples aldeia, situada a uns 10 km. de Nazaré, rodeada de pequenas colinas cobertas de oliveiras.

Fazendo uso de nossa imaginação, podemos recriar este dia de festa e alegria no qual Jesus participava como convidado com sua mãe e amigos.

Para os novos discípulos de Jesus que tinham vivido com o Batista anteriormente, era sem dúvida contrastante estar com seu novo Mestre numa festa de casamento!

João Batista vivia e pregava no deserto, vestia peles de camelo e comia gafanhotos e mel silvestre (Mc 1, 6). Suas palavras revelavam um Deus irado e exigente (Mt 3,7-10).

Agora a imagem de Jesus é totalmente diferente: é um Messias que partilha sorridente as alegrias do povo.
Desta maneira, o evangelista, desde o início da vida pública de Jesus, mostra o essencial que Ele veio nos revelar, uma nova imagem de Deus!

Não é o Deus temível do Batista, não é o Deus preso à lei dos fariseus (simbolizado nos potes de pedra), o Deus que Jesus revela é um Deus alegre, simples, terno, que celebra a vida.

Pensemos quantas perguntas passariam pela cabeça dos discípulos e discípulas de Jesus, que eram de tradição judaica, alguns seguidores do Batista.

Eles nos ensinam qual é a atitude principal de um/a discípulo/a, permanecer junto com o Mestre, estar com Ele, segui-Lo, mesmo sem compreender tudo, porque é no caminhar juntos que o vamos conhecendo, sem conhecê-Lo plenamente. 


Entra em cena Maria, trazendo no meio da festa a necessidade dos noivos: "Eles não têm mais vinho!".

Que necessidades Maria sinalizaria hoje, na festa da vida: "Eles não têm o que comer", "Eles trabalham como escravos", "Eles não têm moradia digna", "Eles não encontram sentido para sua vida"...

Cada um/a de nós pode se sensibilizar e solidarizar com Maria olhando para a realidade na qual vivemos, e como ela apresentá-la a Jesus. Que diríamos para Ele?
Maria espera que seu Filho atue, confia nele, guarda em seu coração as palavras do Anjo: "Eis que você terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus. Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo" (Lc 1,31-32).

Ela simboliza todos aqueles que, em Israel, esperam a realização das promessas messiânicas. Representa aqueles que conscientes da realidade aguardam algo novo, não só não se conformam senão querem e esperam algo mais!

E aqui o evangelista nos mostra uma característica nova de Jesus. Ele se deixa tocar e comover pelo sofrimento dos outros. Ele se apresenta como um Deus sensível e próximo. Que diferente do Deus inacessível e intocável dos fariseus e sacerdotes da Lei!

Jesus não age sozinho, precisa da comunidade para fazer acontecer o novo: "Jesus disse aos que serviam: «Encham de água esses potes»".


Os potes de pedra serviam para a purificação dos judeus, segundo a sua tradição. O evangelista disse que eram seis, representando neles o Antigo Testamento, a Antiga Aliança.

Mas eles já nos servem mais, ao transformar a água em vinho, Jesus inaugura um tempo novo, uma nova festa caracterizada pela generosidade e gratuidade de Deus que a faz possível.

O mestre-sala não sabia de onde vinha o vinho novo, mas "os que serviam estavam sabendo, pois foram eles que tiraram a água".

A comunidade representada nos serventes, é testemunha da ação de Jesus: "Porque a vida se manifestou, nós a vimos, dela damos testemunho..." (1Jo 1, 2).

O primeiro sinal de Jesus é através do vinho novo, que permite a festa de casamento acontecer. No final da sua vida, Ele oferecerá de novo vinho, que é o seu próprio sangue que selará a aliança da humanidade com Deus para sempre.

Neste texto, o evangelista nos apresenta já o projeto de vida nova que Jesus traz, fazer acontecer a verdadeira festa da vida em abundância, na qual todos/as somos convidados/as a ser ativos /as protagonistas.

A mesa está pronta, o banquete servido, o vinho oferecido, e o povo em aliança com Deus, caminha solidário com a humanidade sofrida na busca de continuar fazer a festa acontecer.

Referências
BROWN, Raymond. La Comunidad del discípulo amado. Salamanca: Sígueme, 1983.
KONINGS, Johan. Espírito e Mensagem da liturgia dominical. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia, 1981.
SHUSAKU, Endo. Jesus. Santander: Sal Terrae, 1973.
SUSIN, Luiz Carlos. Jesus Filho de Deus e Filho de Maria. São Paulo: Paulinas, 1997.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Rosto das comunidades de Lucas


Lucas é intransigente em face da opressão econômica e quanto à exigência ética do cristianismo, mas, para fazê-la prevalecer, não se nega ao diálogo cultural e político, a fim de canalizar para o bem a força histórica do mal. Lucas percebeu, muito antes de Paulo Freire, que a melhor forma de amar os opressores é tirar das mãos deles as armas da opressão", escreve Frei Gilvander Luís Moreira, padre da Ordem dos carmelitas, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblica, de Roma, Itália; é professor de Teologia Bíblica; assessor da Comissão Pastoral da Terra – CPT -, assessor do Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos – CEBI -, assessor do Serviço de Animação Bíblica - SAB - e da Via Campesina em Minas Gerais, ao descrever as bases para uma Teologia da Missão dos jovens.


Eis o artigo.

As comunidades do Evangelho de Lucas e de Atos dos Apóstolos – obra lucana - apresentam um rosto diferente do rosto das comunidades da Judeia, da Samaria e da Galileia de cunho mais rural, comunidades dos Evangelhos de Marcos e Mateus. Eis, abaixo, seis características do rosto das Comunidades lucanas.

1.    As comunidades de Lucas são predominantemente comunidades urbanas, melhor dizendo, das periferias das grandes cidades. No evangelho de Lucas, a palavra grega polis, que, em grego, significa cidade, aparece 40 vezes; em Mateus, 26; e em Marcos, 8. Nos evangelhos sinóticos (Mc, Mt e Lc), o ensinamento é realizado, basicamente, a partir de imagens da natureza, do campo e do trabalho rural (cf. ovelhas, pastores, videira, semente, semeador, etc.). No livro de Atos dos Apóstolos, essas imagens não aparecem. Isso dá a entender que são comunidades mais urbanas. De fato, no livro dos Atos dos Apóstolos, a palavra cidade aparece 42 vezes.

2.    Comunidades de pobres com alguns ricos. Há um contraste que aparece, sobretudo, no evangelho de Lucas: de um lado, os pobres, famintos, perseguidos, aflitos (Lc 6,20-23) e, do outro, os ricos (Lc 12,16-21) que se banqueteiam sem se preocupar com a miséria dos outros (Lc 16,19-31). Para as comunidades lucanas era importante “não dar murro em ponta de faca”. No meio de uma correlação desigual de forças, melhor infiltrar-se do que confrontar-se com império gigante. Lucas é intransigente em face da opressão econômica e quanto à exigência ética do cristianismo, mas, para fazê-la prevalecer, não se nega ao diálogo cultural e político, a fim de canalizar para o bem a força histórica do mal. Lucas percebeu, muito antes de Paulo Freire, que a melhor forma de amar os opressores é tirar das mãos deles as armas da opressão.

3.    Comunidades nas quais há cristãos que continuam ligados às instituições do Império Romano (Lc 7,1-10). Lucas não quer complicar ainda mais a situação dos cristãos que já estavam sendo perseguidos quando o Evangelho, primeira parte da sua obra, fora escrito. Ele demonstra simpatia pelos romanos ao dar a entender que a própria condenação de Jesus foi motivada pela ignorância romana¹. Por uma tática de sobrevivência, Lucas tenta passar a ideia de que as comunidades cristãs não são revolucionárias, subversivas. Assim, não cutuca a onça com vara curta, mas se prepara para cutucar com vara grande. 

4.    Comunidades que revelam um contexto patriarcal e machista. As mulheres, de uma forma geral, eram desprezadas e marginalizadas na sociedade. Mas no Evangelho de Lucas, Jesus dá prioridade às mulheres², valoriza sua presença e atuação nas comunidades e na sociedade. “Na narração do nascimento de João Batista e de Jesus (Lc 1,5–2,52) rompe-se o padrão que colocava o homem em primeiro plano e que deixava à margem tanto a mulher como a criança. Nessas narrativas, as crianças são apresentadas junto com a presença atuante de suas mães. Elas é que são protagonistas da novidade, anunciadoras das “grandes coisas que o Poderoso fez” (Lc 1,49)³, mesmo vivendo em um contexto patriarcal e machista.

5.    Comunidades com pessoas cansadas, medrosas, desanimadas e perdidas por causa da situação na qual viviam (Lc 24,13-24). Os cristãos são uma minoria perdida no meio de um imenso império, nas periferias das grandes cidades. Apenas alguns milhares no meio de um Império com cerca de 60 milhões de pessoas. Uns começam a abandonar as comunidades; outros duvidam que Jesus seja o Salvador, têm dificuldade de acreditar que seja possível viver em fraternidade e resistir ao império com suas seduções opressoras.

6.    Comunidades com diversidade de dons os quais se articulavam por meio do cimento da solidariedade. Isso é ótimo, pois o Espírito não se deixa encurralar e não aceita ser engaiolado; sopra onde quer, como quer; é livre e liberta. Paulo reitera diversas vezes: “Não percam a liberdade cristã!” (2Cor 3,17); “Não entristeçam o Espírito Santo!” (Ef 4,30).

Oxalá esse simples texto ajude na compreensão do Evangelho de Lucas e, principalmente, nos inspire na construção de comunidades que, de fato, tenham um rosto parecido com o rosto das Primeiras comunidades cristãs.

Notas:
[¹] Cf. Lc 23,34; At 3,17; 7,60; 13,27; 16,29-40; 18,12-17.
[²] Cf. Lc 7,36-50; 8,1-3; 10,38-42; 13,10-17; 15,8-10.
[³] VASCONCELLOS, P. L. A Boa Notícia segundo a comunidade de Lucas. São Leopoldo, CEBI, 1998. p. 37. (Coleção A Palavra na Vida 123/124)


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Posse do Pe. Romeo e apresentação do Pe. Renato na Paróquia Santo Antônio dos Pão dos Pobres


Neste domingo, dia 13 de janeiro de 2013, às 11h, Dom Jaime Spengler - Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre, deu a posse ao Pe. José Romeo Maldaner, como Pároco e apresentou o Pe. Renato Neuhaus, como Vigário Paroquial da Paróquia Santo Antônio do Pão dos Pobres.

Na Celebração compareceram comunidade local, visitantes, Seminaristas, Religiosas e Religioso e Padres - logo após a homilia Dom Jaime entregou ao Pe. Romeo as chaves da Igreja e do Sacrário e apresentou o Confessionário e a Pia Batismal.

Pe. Romeo em sua fala com a comunidade deixou claro que quer trabalhar com Alegria, Paciência e Perseverança.

Ao final da missa Dom Jaime pediu ao Pe. Romeo e ao Pe. Renato, “Cuidado ao falar - preparar sempre suas homilias; dar sempre atenção à comunidade; participar com a comunidade nos momentos alegres e de dor e tristeza”.
Postado por Breno Bornhorst
Em 13 de janeiro de 2013, às 21h 36min