sexta-feira, 12 de agosto de 2011

No Evangelho segundo São Mateus 9,35-38.10,1.6-8 - podemos constatar o envio à missionaridade:

Jesus começou a percorrer todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando a Boa Nova do Reino e curando todo tipo de doença e de enfermidade. Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse aos discípulos: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para sua colheita!” Chamando os doze discípulos, Jesus deu-lhes poder para expulsar os espíritos impuros e curar todo tipo de doença e de enfermidade. Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!


Jesus percorria as cidades e as aldeias, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Contemplando a multidão, encheu-se de compaixão por ela, pois estava cansada e abatida, como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao Senhor da messe para que envie trabalhadores para a sua messe.» Jesus chamou doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos malignos e de curar todas as enfermidades e doenças. Ide, primeiramente, às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que o Reino do Céu está perto. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça.


Hoje a igreja está preocupada com a pouca missionaridade. Os cristãos não se sentem comprometidos no anúncio. No máximo se esforçam para viver o evangelho no castelo do próprio coração, tentando evangelizar a própria família e, quando muito, o próprio ambiente de trabalho. Mas ir para outras terras, ultrapassar o estreito campo do próprio egoísmo, não entra na consciência evangelizadora de muitos cristãos. È necessário então repensar a “missionaridade” dentro da igreja, fazer compreender que ser missionário não é uma tarefa restrita a um pequeno grupo: sacerdotes, diáconos, consagrados… mas sim é a missão de todos os batizados.


O trabalho é muito e os trabalhadores são poucos. Desde aquela época existiam dificuldades na missão dos cristãos. Infelizmente as pessoas não querem se comprometer, porque todo comprometimento exige dedicação, entrega, renúncia. Com certeza, evangelizar não é um trabalho fácil, existem muitos obstáculos no caminho e poucas pessoas dispostas a ouvirem e vir caminhar conosco. E Jesus nunca disse que ia ser diferente.


Neste Evangelho, Jesus antes de mandar os 72 em missão, já os previne de que nem em todos os lugares eles serão aceitos, mostra que serão rejeitados mesmo, mas é preciso continuar, mesmo que isto aconteça não se pode parar.


As dificuldades virão, principalmente nos locais que mais amamos, como nossas casas e até mesmo na Igreja. Evangelizar os que não conhecem nem sempre é o mais difícil, pior é fazer os que já conhecem converter-se diariamente, porque infelizmente muitos se acomodam. O importante é ser perseverante, é ir em busca desses corações e principalmente, levar a paz a essas pessoas e locais. Sem essa paz nunca poderemos cumprir nossa missão, pois em todos momentos seríamos levados a desistir, todavia, a certeza que nossa recompensa virá e que nossa voz poderá ajudar a tantos que necessitam, nos fortalece e nos faz cada vez mais missionários.

Fonte:
http://www.cursilhoanapolis.com.br/?p=673

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